segunda-feira, 17 de agosto de 2009

GEOGRAFICAMENTE FALANDO... Parte 01

UM POUCO DE GEOGRAFIA – Primeira Parte

O Sol e o conjunto dos Corpos Celestes são os elementos que constituem o Sistema Solar. Esses elementos, entre eles os planetas, são encontrados no campo de gravidade do Sol. Nada foi confirmado, até o momento, quanto a formação do Sistema Solar. Sabe-se, no entanto, que o Sol começou a brilhar quando o seu núcleo atingiu 10.000.000 de graus Celsius, temperatura suficiente para dar início as reações de Fusão Nuclear. A radiação solar gerou o que se chamou de Vento Solar, conhecido como Onda de Choque. Isso fez com que se espalhasse o gás e poeira restantes das redondezas da Estrela recém-nascida para os planetas, que se formaram a partir de enormes colisões entre os Protoplanetas.

Os PLANETAS: Em torno do Sol estão oito planetas, chamados principais elementos celestes, por serem os mais conhecidos e estudados. Esses planetas podem ser gigantes como é o caso de Júpiter, ou pequenos como Mercúrio, que possui menos da metade do tamanho da Terra. Plutão, que era conhecido como o 9º Planeta do Sistema Solar, passou a ser considerado um Planeta Anão, pela União Astronômica Internacional. Por ser bastante pequeno, é hoje chamado de Planetóide.

Mais próximos do Sol estão os chamados Planetas Telúricos: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Estes são compostos de rochas e silicatos. Depois, encontramos os Planetas Gasosos: Jupiter, Saturno, Urano e Netuno. Estes são os planetas colossais, dividos em dois subgrupos: Júpiter-Saturno e Urano-Netuno. Vale salientar que Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol, estando a uma distância de 57,9 milhões de quilômetros. Netuno está a aproximadamente 4500 milhões de quilômetros de distância.

Curiosamente, todos os oito planetas do Sistema Solar (Mercúrio☿, Vênus ♀, Terra♁, Marte ♂, Júpiter ♃, Saturno♄, Urano ♅ e Netuno ♆) receberam nomes de deuses e deusas da Mitologia Greco-romana.

Os Planetas Anões são corpos celestes que possuem gravidade e que também fazem sua órbita em volta do Sol, mas não de forma desimpedida. Eles estão acompanhados por outros milhares de pequenos corpos celestes. Entre esses planetas encontram-se Ceres, Éris, Makemake e Haumea, bem como Plutão, que passou a integrar esse grupo a partir de 2006. Eles são tidos ainda como corpos celestes gelados. Ceres está numa região do sistema solar conhecida como Cinturão de Asteróides.

Os anéis de Saturno são os mais famosos de todos os Anéis Planetários. Vale salientar que os Planetas Gasosos são compostos de pequenas partículas de pó e gelo. Essas partículas apresentadas em grande quantidade formam os anéis planetários.
Muito se ouve falar em Asteróides, mas muitos ainda não sabem o que eles realmente representam. Eles são astros bem menores que os planetas e se encontram, em sua grande maioria, na órbita entre Marte e Júpiter.

Os ASTERÓIDES são formados por significativas partes de minerais não-voláteis e, geralmente, têm a forma de batata. Já os Asteróides Troianos localizam-se nos Pontos de Lagrange dos planetas e estão na órbita do Sol. Existem asteróides com menos de 10quilômetros de diâmetro.

Existem também os CENTAUROS. Estes são astros gelados parecidos com os cometas. Eles estão sempre na região entre Júpiter e Netuno e se apresentam bem maiores que os cometas. O Quíron foi o primeiro Centauros a ser descoberto. Ele tem propriedades idênticas as de um cometa e a de um asteróide.

Já os TRANSNETUNIANOS são aqueles corpos celestes com órbitas superiores a 200 anos, parecidos com os centauros. Sua distância média ao Sol está para além da órbita de Netuno. Em 1992 foi descoberto o primeiro Transnetuniano.

OS COMETAS: Quem não sonha em ver um cometa? Então, enquanto eles não chegam, vamos saber um pouco sobre eles! Os cometas, em sua grande maioria, dispõem de três partes distintas: um núcleo sólido, também conhecido como centro; uma cabeleira, também chamada de cabeça redonda formada de partículas de poeira misturadas com água, metano e amoníaco congelados; e, finalmente, uma longa cauda formada de poeira e gases, que escapam da cabeleira. Eles são compostos por gelos voláteis e suas órbitas são excêntricas.

OS METEORÓIDES: Estes são astros cuja dimensão variam, podendo ser de 50 metros até partículas minúsculas. Aqueles que chegam a 50 metros são chamados de Asteróides. Quando ele atravessa a atmosfera terrestre, recebe o nome de Meteoro e, se chegar ao solo, passa a chamar-se Meteorito.
A Natureza nos oferece imagens espetaculares. Aqui está uma delas: AS ÓRBITAS DOS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR.
Estes são os oito Planetas do Sistema Solar.
O SOL: É a estrela central do Sistema Planetário Solar. Seu diâmetro chega a 1.392.000 Km. Sua massa é 337.000 vezes a da Terra e o seu volume chega a 1.400.000 vezes ao da Terra. Para chegar à Terra, sua luz demora 8 minutos e 18 segundos. Em torno do Sol estão 8 planetas, 4 planetas anões, 1.600 asteróides e 138 satélites. O seu interior é composto de 3 regiões, a saber: NÚCLEO, REGIÃO RADIOATIVA, e REGIÃO CONVECTIVA. Na sua Cromosfera, a temperatura chega a ficar entre 6.000 e 30.000 graus kelvin. Em sua coroa, a temperatura chega a 1.000.000 de graus kelvin. O Sol é a nossa fonte de luz e a estrela mais próxima da Terra.
Uma linda imagem do Sol, esta estrela tão significante para o nosso Planeta Terra.
Nesta gravura, podemos ver o Sol de uma forma mais detalhada. Assim, podemos conhecê-lo melhor!
Distante 384.405 Km da Terra, a Lua é o único satélite natural do nosso planeta. É também o astro que está mais próximo de nós.

A LUA: Vamos falar um pouco sobre a LUA, o astro mais próximo da Terra e seu único satélite natural. Ela se encontra a uma distância de cerca de 384.405 Km. Vale salientar que existem 150 luas no nosso Sistema Solar, sendo 13 que cercam Netuno, 48cercando Saturno e 63 que cercam Júpiter.
Uma curiosidade que nos chama a atenção é que Titã, uma das luas de Saturno, é a maior de todas. Ela é uma vez e meia o tamanho da nossa lua. O nosso único satélite natural não tem atmosfera e a pouca água ali existente é em forma sólida. Por não ter atmosfera, a Lua não apresenta erosões. No entanto, este fator faz com que ela seja atingida por meteoros, daí a existência de grandes crateras.

Vejamos algumas imagens da nossa Lua:

Nesta imagem apresentamos uma ilustração esquemática da estrutura interna da Lua.
Aqui, vemos esta imagem representativa da órbita da Lua em torno da Terra, o que provoca um eclipse. Neste caso, 10% da Lua está m ais próxima do Perigeu.