segunda-feira, 31 de maio de 2010

OS 50 ANOS DE BRASÍLIA, A CAPITAL MODERNA.

O GOVERNADOR ROGÉRIO ROSSO SE FEZ PRESENTE ÀS SOLENIDADES DE TROCA DO PAVILHÃO NACIONAL (clique na foto para vê-la ampliada)
NA PROGRAMAÇÃO NÃO FALTOU O TRADICIONAL SHOW DE PARAQUEDISMO E A PRESENÇA DE UM PÚBLICO GIGANTE. (clique na foto para vê-la ampliada)
MOMENTO DE TROCA DA BANDEIRA BRASILEIRA, COM A PRESENÇA DE REPRESENTAÇÕES DAS FORÇAS ARMADAS. (clique na foto para vê-la ampliada)
TEVE EXPOSIÇÕES NO CENTRO DE CONVENÇÕES ULISSES GUIMARÃES. (clique na foto para vê-la ampliada)

Brasília, a capital moderna do Brasil, alvo da curiosidade de milhares de pessoas, com seus monumentos extraordinários, comemorou no dia 21 de abril, seus primeiros 50 anos de vida. Foi realmente uma festa pomposa, inclusive com a mudança do pavilhão nacional, para dar mais brilhantismo à vasta programação. À frente de tudo, Rogério Rosso, um governador que o Ministério Público insiste em atrapalhar a sua trajetória política, alegando desconfiança na sua integridade administrativa.
Mas, deixa isso pra lá! O que importa é dizer que a moderna capital, ponto convergente-divergente até mesmo da corrupção, foi merecidamente ovacionada. Aliás, ao construí-la, Juscelino Kubitschek de Oliveira não teve a intenção de vê-la transformada em celeiro de maus políticos. Com certeza, a idéia de JK era a de dar ao Brasil uma capital à altura do seu crescimento sócio-cultural e econômico. Para isso, escolheu os melhores nomes para tornar o seu sonho em realidade, entre eles os do carioca Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho; e do arquiteto modernista Lúcio Costa. Mas Brasília deve muito ao trabalho de homens destimidos, como os cariocas Athos Bulcão e Bernardo Sayão; o mineiro Israel Pinheiro, seu primeiro administrador e Darcy Ribeiro, pioneiro na educação.
Mas, como nem tudo é 100% vitamina, nem 100% veneno, Brasília comemorou seus 50 anos de existência sob o êxtase de uma programação bastante atrativa, e também sob a desconfiança de estar vivendo momentos de dilaceração emocional. Dilaceramento este provocado pelos fatos que colocaram a fantástica capital diante de denúncias horripilantes, envolvendo pessoas influentes na política do Planalto Central. Apesar de tudo isso, fica aqui a minha convicção de que, colocada em prática a nova lei que dá prioridade àqueles que têm "ficha limpa", eliminando da nossa história política os corruptos profissionais, teremos uma Brasília feliz e sorridente para comemorar outros cinquentenários, ao lado daqueles que, com honra e louvor, ajudarão no seu crescimento ético e moral Quem viver, verá!