sexta-feira, 1 de outubro de 2010

CONHECENDO MELHOR O PARTIDO DOS TRABALHADORES!

Dizer que o PT é um partido prepotente, arrogante, egoísta, ganancioso e ingrato, parece um grande exagero. Mas se levarmos em consideração os fatos que nos deixam à vontade para usarmos estes adjetivos, nada aqui é fantasia. A prepotência é uma característica própria do Partido dos Trabalhadores, que se considera impecável, intocável, inatingível. A arrogância é comprovada a partir do momento em que tudo gira em torno de uma pessoa, enquanto os demais apenas assistem as manobras bem articuladas, com apenas o direito a duas opções: concordar ou ser expulso do partido. O egoísmo está no fato de sempre ser o primeiro, passando por cima de tudo e de todos. Fato comprovado está nas eleições para governadores, onde o PT sempre aparece na “cabeça da chapa”, sem chance para outros partidos que o apóiam. A ganância é incontestável, quando usa de todos artifícios, até mesmo os mais sujos possíveis para chegar ao poder. A ingratidão está no fato de não ter o mínimo respeito àqueles que serviram de mola propulsora para o sucesso do PT nas urnas. Basta lembrar a primeira vitória do presidente Lula, em 2002. Depois de receber o apoio do PMDB, reconhecidamente o maior partido político do Brasil, os militantes do PT não tiveram a elegância de agradecer a ajuda recebida, sem a qual, o dono do PT teria saboreado sua quarta derrota consecutiva. A força do PMDB foi demonstrada com a vitória da grande maioria dos governadores. O PT fez apenas dois governadores, o que demonstra a insignificância do Partido dos Trabalhadores e a sua fragilidade nas urnas. Mas os fatos não param por aí. O Partido dos Trabalhadores demonstra ser uma organização incoerente, quando diz ter combatido a ditadura militar, ao mesmo tempo em que abraça enfaticamente o ditador Fidel Castro, o Mussolini do século XXI, apoiando com veemência a ditadura cubana. O Partido dos Trabalhadores se diz defensor da democracia, ao mesmo tempo em que vive em conluio com o ditador venezuelano Hugo Chaves, o Hittler do presente século. O Partido dos Trabalhadores fala em ética e moral, enquanto mantém em seus quadros, elementos de alta periculosidade, como José Genuíno, José Dirceu, Antônio Palocci, José Mentor e outros não menos perigosos. Por outro lado, não se pode falar em ética, honra, dignidade e moralidade quando, em menos de quatro anos no poder, o governo Lula já supera os governos Sarney, Fernando Henrique e Itamar Franco em número de corrupção, enquanto se agravam as mais recentes denúncias envolvendo a ministra da Casa Civil. A grande verdade é que o PT tem sido o principal protagonista da imoralidade nacional. Lembremos aqui a crise política que envolveu o Senado, com graves denúncias contra o senador José Sarney. O Senador petista Aloísio Mercadante, usando a tribuna do Senado, fez um pronunciamento avassalador contra o Presidente do Senado, fato que gerou perplexidade entre os senadores da oposição. No dia seguinte, o presidente Lula convocou o senador Mercadante para uma “conversa” e, depois de um longo “conselho”, o senador voltou à tribuna e desafinou no discurso. A partir daí, forjaram uma Comissão de Ética orientada pelo Palácio do Planalto e composta por petistas e peemedebistas subservientes. O resultado todos já sabem. Foi o Presidente Lula, dono do PT, que recebeu do Deputado Federal Roberto Jefferson, a informação sobre a existência do Mensalão, mas depois foi à imprensa dizer que não sabia de nada. Se tivesse ficado calado, teria sido bem mais feliz. Sua afirmação de que não sabia o que acontecia debaixo de seu nariz, foi o mesmo que assinar um atestado de incompetência e de negligência. Para não causar mais danos ao PT, Roberto Jefferson foi silenciado com a cassação, enquanto a quadrilha continuou agindo sem ser incomodada. Lembro que lá pelos idos de 1970, o PT era um partido que tinha uma filosofia política própria e não aceitava de forma alguma, aproximação com os outros partidos, principalmente o MDB, depois PMDB e o PFL, seus principais algozes. Esta moral forçada se prolongou até a terceira derrota consecutiva do Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência da República (1990, 1994, 1998). Mas a ganância pelo poder falou mais alto. O PT queria o poder a qualquer custo e a única saída era “jogar a toalha” e se curvar diante do PMDB, a quem foram oferecidos todos os Ministérios, descartando qualquer possibilidade de um petista assumir um cargo no Primeiro Escalão do Governo. Eles tiveram que engolir o PMDB e os militantes do PT foram obrigados a aceitar a imposição do seu chefe maior. Aliás, o PT tem o seu Diretório Nacional apenas de fachada, pois quem dita as regras é o Poderoso Chefão. Quem se posicionar contrário é sumariamente expulso. Caso conhecido nacionalmente foi o da senadora Heloisa Helena e outros que acabaram criando o PSoL. Pode-se afirmar que lá, no PT, ninguém tem voz, nem vez. Sabem que até os ministros se curvam diante dos momentos neuróticos do Presidente? Se não for assim, perdem o emprego! Quando se fala em Ditadura Militar e golpe de 1964, os militantes do PT se exaltam e dizem que foram peças fundamentais para a conquista da democracia. Antes de acreditar nessa exaltação precisamos saber que naquela época, o PT era tão pequeno que nem dava para ser levado a sério. A luta mesmo foi entre MDB e ARENA. O grande fato histórico fica por conta da Constituição de 1988, com a participação significante do PMDB, tendo à frente Ulisses Guimarães que, se vivo estivesse, teria vergonha do seu partido. E sabem que o PT foi contra a promulgação da Constituição de 88? Pois é verdade! Só que até hoje eles não conseguem justificar aquela sua posição. É que, naquela época, o PT era contra a tudo para aparecer na mídia, mas sua pequenez nem fazia diferença. Este é o Partido dos Trabalhadores, que muitos admiram mas poucos o conhecem de verdade. Derrotado na primeira tentativa de chegar à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva ainda alimentava o sonho de que o PT tinha plenas condições de vencer adversários poderosos, a exemplo do PMDB. Puro engano! Veio a segunda tentativa, nova decepção e mais uma prova de que, sozinho, o Partido dos Trabalhadores não passava de um partido “nanico”. Mesmo assim, o PT insistia em mais uma campanha frustrada. Era a terceira derrota consecutiva. A ganância pelo poder levou o PT a se tornar igual àqueles a quem tanto criticava. Somente com o apoio do PMDB e de outros partidos, como PDT e PTB, Luiz Inácio Lula da Silva consegue sua primeira vitória que, diga-se de passagem, não foi uma vitória do PT, mas de uma coligação impulsionada pelo maior partido político do país, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, premiado com a promessa de ocupar quase 100% dos Ministérios. Por ironia do destino, ali estava justamente o PMDB, tantas vezes “massacrado” pelos militantes petistas, retribuindo com flores os espinhos antes recebidos. Mas, envolvido pelo manto da ingratidão, o PT não teve a hombridade de dizer simplesmente “muito obrigado” aos seus aliados, responsáveis maiores pelo seu sucesso. De santo para diabo o pulo foi rápido. O PT pregava uma política de honestidade, como represália ao que ele chamava de “regresso nacional”, referindo-se aos governos de seus adversários. Muitos, inclusive eu, até torciam para vê-los no poder. Até se perguntava: - a quem os petistas farão oposição, caso assumam o poder? Finalmente, eis o Partido dos Trabalhadores no poder! Uma frase do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, chegou a chamar a atenção: “NO MEU PALANQUE CORRUPTO NÃO SOBE! NO MEU GOVERNO CORRUPTO NÃO ENTRA!” Só que eles já estavam lá, lado a lado, ouvindo o inocente discurso do candidato sonhador! O resultado foi desastroso! As denúncias de corrupção se sucediam de forma assustadora. Foram com muita sede ao pote! Os discursos improvisados do presidente Lula passaram a ser provas incontestes de que ele calado era uma enciclopédia. Para coroar a incompetência de quem sabia muito bem governar do lado de fora, os atos de corrupções em oito anos de governo petista superaram as corrupções nos governos Sarney, Fernando Henrique e Itamar Franco. Era muito pouco para quem pregava ética, honestidade e outras coisas mais. Sem moral para coibir a onda brutal de desonestidade, o PT manteve em seus quadros, elementos de alta periculosidade. E lá ficaram “cuspindo na cara dos brasileiros”: José Dirceu, José Genoíno, Antônio Palocci, José Mentor e outros não menos perigosos. Tentando mostrar idoneidade moral, o presidente Lula “exigiu” da Polícia Federal, da Polícia Civil e do Ministério Público, investigações rigorosas contra os corruptos. Muitos foram investigados com rigor, mas somente quem fazia oposição ao Palácio do Planalto era castigado. Vejam o caso de José Sarney como um exemplo claro de uma farsa bem planejada. O único que foi preso e humilhado na Superintendência da Polícia Federal foi o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, vítima de uma armação, cujo protagonista principal foi Durval Barbosa, um sujeito marcado por uma tonelada de processos e que até hoje continua como o grande herói da trama palaciana.

CALAR: UM ATO DOS COVARDES!!!

O Brasil continua sendo o país da indiferença e do comodismo. Como 70% dos brasileiros ainda vivem numa miserabilidade incontestável, existe aquele prazer de se esperar por dias melhores, acreditando-se nas promessas de políticos enganadores, mentirosos e corruptos. Tem gente por aí prometendo um salário de 2.500 reais e a redução da carga horária de 40 para 35 horas, sem que haja redução salarial. E tem gente que vai na onda. Mas as aberrações não param por aí. As ondas de corrupção envolvendo políticos brasileiros, não foram suficientes para levar os eleitores a uma reflexão contra os “exterminadores” na moral e da ética. Aqui, quanto mais corrupto, mais aplaudido. E a popularidade vai de vento em popa como se eles fossem verdadeiros deuses. Às vezes fico a pensar por que o eleitorado é tão burro (desculpem a sinceridade), ao ponto de se deixar levar por promessas mentirosas. Não costumo perder meu tempo com horário eleitoral, para mim um atentado ao bom gosto dos telespectadores. Mas um dia vi alguém falar em moral e ética. Fiquei irritado ao saber que este elemento é mau caráter e, acima de tudo, covarde e traidor. Mas lá está ele, com cara de santo, ludibriando o sentimento do eleitor. O pior é que este elemento está com um índice invejável. Num país como este, dá vontade do cidadão se corromper. Afinal, ser honesto aqui é ser ingrato consigo mesmo. Em qualquer país de Primeiro Mundo, mais da metade de candidatos ao Senado, à Câmara Federal e até mesmo à Presidência da República, não teriam suas canditaduras homologadas pelo STE. Bastaria, para isso, voltarmos ao passado e vermos quem está em condições de governar este país. A Ficha Limpa é um engodo que dá privilégios àqueles que se escondem na sombra dos detentores do poder, enquanto outros ficam numa expectativa traumática, quanto a possibilidade de ser ou não candidato. No Brasil, todos são Fichas Sujas e, conseqüentemente, não têm a mínima condição moral e ética para defender o povo brasileiro. Mas, num país onde há 70% de analfabetos, os corruptos bradam, choram, esperneiam e usam de todos os artifícios para sensibilizar as mentes poluídas dos eleitores miseráveis. Ouvi uma depoimento que me deixou triste e revoltado. Um desses que se deixam levar pela necessidade das esmolas governamentais, chegou a dizer-me: “agora a gente tem um dinheirinho pra comprar o leite dos meninos e ainda sobra pra gente tomar uma cervejinha!”. É esse o tipo de eleitor que escolhe um presidente do Brasil. São esses os eleitores que colocam no Congresso, senadores e deputados federais. São esses os eleitores que se calam diante de uma realidade que se esconde por trás das esmolas oferecidas pelo Governo. Eles não sabem que o Brasil continua pobre, miserável e inseguro para nós e os nossos próprios filhos. Eles se calam diante da realidade de que precisam abrir os olhos para uma outra realidade: a de que as favelas se multiplicam e com elas a violência. Eles precisam saber, entes de aplaudir as esmolas que recebem, que aumenta a cada dia o tráfico de armas e de drogas e que os mesmos que financiam as esmolas, que se transformam em votos, são os que nada fazem para garantir o futuro de seus filhos e netos. No dia em que os analfabetos não tiverem direito ao voto, os politiqueiros se sentirão desmascarados. Aí, sim, eles terão vergonha na cara e não mais poluirão a mente humana com suas mentiras desvairadas. Aí, o povo brasileiro já estará conscientizado de que Calar é um ato dos covardes.