terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A MANIA DE FAZER O QUE GOSTA



A MANIA DE FAZER O QUE GOSTA

Fazer rádio foi algo que aconteceu em minha vida de uma forma mágica. Tudo aconteceu com a insistência de um amigo chamado José Augusto Longo da Silva, lá pelos idos de 1962, quando a Rádio Espinharas pertencia ao senhor Drault Ernani de Melo e Silva, e tinha como Gerente o senhor Maurício Leite. De início, Zé Augusto me convidou para fazer com ele um programa de esportes, levado ao ar às 18h00. Mas eu não aceitei “in loco”! Eu tinha medo de não dar certo. Um torneiro mecânico se transformar em locutor de rádio era quase um paradoxo.

De início, tudo foi muito complicado. A falta de experiência e  o desconhecimento dos “macetes” do rádio, foram pontos fundamentais  que quase me fizeram desistir. E se não o fiz, foi graças a persistência do saudoso Luiz Pereira, chefe dos locutores, que deu um “polimento” na minha dicção que, diga-se de passagem, era horrível. Com dedicação e ouvindo locutores das rádios Tupy e Globo do Rio, aprendi a dominar a respiração e consegui aperfeiçoar o timbre de voz. Bem, estava quase pronto.

Os anos passaram e com eles as esperanças se renovavam. Em 1973 me profissionalizei com a segunda oportunidade na Rádio Espinharas de Patos, deste feita administrada pela Diocese da cidade e tendo como Diretor o Cônego Joaquim de Assis Ferreira. De locutor passei ao setor de Jornalismo, apresentando o Jornal da Manhã, às 07h00, e o Comunicação Total, ao meio-dia. Mas o primeiro grande momento da minha vida jornalística foi fazer a cobertura da visita do então Presidente Ernesto Geisel. Lá estava eu entre os grandes jornalistas do país.

Daí até o ano de 2001, o rádio e o jornal sempre fizeram parte da minha vida. Rádios foram 8: Espinharas, Panati e Itatiunga, de Patos; Emissora Rural A Voz do São Francisco e Grande Rio, em Petrolina; Grande Serra, Arco-Iris e Araripina FM,  em Araripina (ainda uma rápida passagem pela Difusora Rádio Cajazeiras). Jornais foram 5: Tribuna do Araripe, A Notícia, Jornal de Juazeiro (BA),  Gazeta do Sertão e Diário da Borborema (os dois últimos de Campina Grande).

Formado em Letras, com Licenciatura Plena em Língua Portuguesa, passei para a sala de aula, sem abdicar do direito de me envolver com os meios de comunicação. O rádio estava no meu sangue. Sem ele, minha vida profissional não teria sentido algum. Foram 30 anos convivendo com microfones, canetas, máquinas de datilografia e pranchetas, entrevistando, produzindo textos, fazendo coberturas jornalistas das mais diversas. Fica difícil e até impossível livrar-se desses momentos incríveis, divertidos  e, às vezes, cansativos.

A saudade apertou! E agora, o que fazer? Mandei Curriculum Vitae para várias emissoras de rádio, sem sucesso! Elas preferem alguns locutores amadores e até semianalfabetos! Eles são bem mais baratos! Se você tem condições de “comprar” um horário numa emissora qualquer, tudo bem! Fica até fácil  se tornar radialista. Como eu não tinha essa condição, resolvi apelar para a Internet! Aí, veio a idéia de ter minha própria rádio Online.

Primeiro foi a Itaúna Online, que não deu certo! Houve um problema que até hoje não consegui descobrir, mesmo porque meus conhecimentos de informática são tão limitados que não dá para fazer “milagres”! Aí veio a ideia de homenagear a França. Lembrei-me da Tomada da Bastilha e aí está a ”Rádio 14 de Julho”.

Agora,  resta implorar aos diletos amigos: Deem-me o privilégio de contar com a sua audiência! ACESSE: www.radio14dejulho.listen2myradio.com. Não preciso tomar todo o seu  tempo! Se vocês dispuserem de, pelo menos uma hora do seu precioso dia, eu ficarei bastante honrado e poderei dizer aos meus filhos: “QUERIDOS, DESCOBRI QUE AINDA EXISTEM PESSOAS DE BOM GOSTO!!!”.

OBRIGADO!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013


AS ESPERANÇAS PARA 2013  PODEM TRAZER DECEPÇÕES

Bem! O ano de 2012 se foi e com ele milhares de esperanças, de grandes realizações, centenas de frustrações e algumas vitórias. Como é de costume, nos deparamos com aquela tradicional frase "Que as alegrias sejam renovadas e as tristezas esquecidas". Na verdade, devemos estar preparados para vivermos momentos semelhantes e até piores.

Uma simples mudança de ano não significa dizer que viveremos num paraíso maravilhoso, caminhando sobre ouros, pratas e brilhantes! Precisamos tomar um certo cuidado com as visões vitoriosas, sem nos preocuparmos com os reveses da vida. Pecamos em alimentarmos a idéia de que tudo vai fluir de maneira extraordinária, esquecendo que acima dos nossos interesses e dos nossos sonhos está a vontade de Deus.

A grande verdade é que, quando nada der certo, olhemos para dentro de nós mesmos e perguntemos: ONDE EU ERREI? Encontrando a resposta, nos esforcemos para corrigir os erros cometidos. Caso contrário, esperemos que Deus dará a resposta. Quanto a este momento, não devemos ser vencidos pela ansiedade, pois o tempo de Deus não é o nosso tempo. Vivamos os 365 deste novo ano (ou ano novo, como queiram)!

O que me deixa um tanto preocupado é pensar como deverei me colocar diante das babaquices e das insignificâncias dos supersticiosos. Preciso estar preparado para agir com muita prudência, quando alguns ignorantes colocarem a culpa das adversidades no número 13 (tomara que a imprensa não faça disso mais um motivo de sobrevivência), principalmente quando os fatos acontecerem numa sexta-feira. Cuidado com aqueles que estarão diante de você portando um pezinho de coelho ou algo semelhante, como se isso pudesse mudar a vontade de Deus.

As hipocrisias acontecerão e serão cada vez mais contundentes. Nada vai ser diferente, se continuamos convivendo com pessoas que se acham superiores a tudo e a todos. Na virada do ano, as pessoas vestiram roupas brancas, como se a paz dependesse de uma cor qualquer. De nada adianta vestirmos branco, quando o coração permanece negro. Vejam o exemplo estampado nos crimes registrados no primeiro dia de 2013.

A paz é uma consequência do AMOR. Ela não é resultado da vontade humana. Para alcançarmos a PAZ, precisamos, em primeiro lugar, abrir o coração para que Jesus Cristo faça dele sua morada permanente. Se assim não for, roupas brancas, faixas, cartazes, lançar flores nos rios e lagos para os inúteis, não serão capazes de mudar o comportamento maligno do ser humano.

A violência cresce a cada dia. A falta de respeito aos direitos alheios se eterniza nos corações perversos. Os divórcios, frutos de um relacionamento irresponsável, atingem um alto índice de popularidade. A falta de homens íntegros para nos representar nos mais diversos setores da sociedade tem contribuído para o desgaste moral dos governantes. As aplicações das leis protecionistas continuam distanciando as  pessoas, tornando a Pirâmide Social num verdadeiro inferno. E as pessoas continuam vestindo branco. Coitadas!

Depois de tudo o que escrevi, minha limitada inteligência não consegue mais forçar um cérebro já desgastado pelos 71 anos de existência. Então, resta dizer: TENHO DITO!